PERCEPÇÕES DO ENSINO SOBRE POPULAÇÕES LGBTQIAPN+ NA GRADUAÇÃO DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v36.1219Palavras-chave:
Acesso aos serviços de saúde, Educação médica, Minorias sexuais e de gênero, Educação de Graduação em MedicinaResumo
Introdução: Na formação em medicina, as temáticas gênero e sexualidade são pouco abordadas, o que contribui para o desconhecimento e a disseminação do preconceito entre os profissionais de saúde em lidar com pessoas LGBTQIAPN+. Objetivo: Avaliar as percepções entre discentes e docentes de medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte sobre questões de especificidades ligadas às populações LGBTQIAPN+. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva e transversal, realizada por meio de formulários eletrônicos com discentes e docentes. Foram avaliados conhecimentos sobre conceitos das populações LGBTQIAPN+, abordagem da temática na graduação e percepções sobre preconceito. Resultados/Discussão: Observa-se que estudantes do internato autodeclarados LGBTQIAPN+ perceberam/presenciaram mais preconceitos durante a graduação em detrimento dos demais. Os dados apontam que 73% dos docentes não abordaram sobre sexualidade e gênero, mesmo 95,5% deles concordando que o assunto traz consequências positivas à prática médica. Conclusão: As percepções acerca da população LGBTQIAPN+ mostram a necessidade de ampliar o debate, visando à melhoria do processo formativo de futuros profissionais da área. Urge a necessidade de sensibilizar as universidades em busca de um currículo que agregue minorias sexuais e de gênero em seus projetos pedagógicos, para que os alunos criem as habilidades necessárias.
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