Sobre a Revista
- Foco e Escopo
A Revista Brasileira de Sexualidade Humana (RBSH) é um importante periódico científico, com periodicidade em fluxo contínuo, que torna público e acessível os estudos relacionados à sexualidade realizados por profissionais de diversas áreas do conhecimento. É o órgão oficial de divulgação científica da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH). A RBSH foi criada em 1990 para que profissionais associados à SBRASH pudessem contar com um órgão para divulgar pesquisas e opiniões de autores nacionais e estrangeiros. Publicada inicialmente em suporte impresso, em 2008 passa a publicar somente em suporte eletrônico, buscando acompanhar as tendências na comunicação científica. Tem como missão promover acesso a resultados de pesquisas sobre sexualidade tanto para a comunidade científica quanto para o público leigo. A revista tem como público-alvo alunos de graduação e pós-graduação, sendo fonte de pesquisa para trabalhos, TCCs, dissertações de mestrado e teses doutorado, nas areas da saúde, educação e sócio-cultural relativas à sexualidade humana, abrangendo também profissonais sexólogos das areas da saude, educação e socio-cultura, em uma perspectiva multidimensional da sexualidade.
- Processo de avaliação por pares
A RBSH adota em seu processo editorial a avaliação duplo-cego (double-blind peer review). Após a submissão é realizada uma pré-análise dos originais observando o atendimento às políticas editoriais além da estrutura geral, originalidade, contribuição para o campo e pertinência ao foco/escopo da revista. Em seguida pareceristas são consultados sobre a disponibilidade para avaliação e emissão de pareceres para os quais deverão se manifestar conclusivamente optando por uma das seguintes possibilidades:
- Aceito para publicação: se o original for considerado como de interesse por sua solidez científica, originalidade, atualidade ou oportunidade de informação para a Revista Brasileira de Sexualidade Humana, será publicado em um dos próximos números da revista, obedecendo um critério cronológico em relação a outros artigos submetidos.
- Aceitação Condicional: caso haja dúvida específica, novos pareceristas, os editores ou outros profissionais associados da SBRASH de reconhecida competência em suas áreas de atuação poderão ser consultados para avaliar o trabalho e, eventualmente, condicionar a publicação a modificações que visam melhorar a clareza, precisão do texto ou adequação das normas para publicação. No caso de necessitar de modificações será realizada uma verificação para saber se o texto revisado atendeu ou não às solicitações dos pareceristas, que podem ser novamente consultados nessa fase. Em seguida, o autor será informado da aceitação, rejeição ou necessidade de mais modificações no texto.
- Recusado: nessa hipótese, os autores receberão o parecer do Conselho Editorial com a motivação da recusa.
A decisão final em relação aos pareceres é registrada e de responsabilidade da equipe editorial, na pessoa da editora chefe. A média de tempo entre a submissão e a primeira resposta é de seis semanas.
- Política de Acesso Livre
A RBSH formaliza a adoção do acesso aberto com o uso da licença Creative Commons atribuição (CC BY 4.0), através da qual o autor, detentor do direito autoral do artigo submetido, autoriza previamente a cópia, a distribuição, a modificação, o donwload e a comercialização por qualquer pessoa, desde que seja devidamente atribuído o crédito aos autores originais. Como detentores dos direitos autorais, os autores apenas cedem à RBSH o direito de primeira publicação. A RBSH recomenda ainda aos autores que depositem as versões pré-print (versão do autor – manuscrito digital) e/ou pós-print (versão de publicação do artigo, ou seja, versão avaliada pelos pares e corrigida pelos autores e o PDF da Revista) de um artigo, conforme indicado pela categoria verde do serviço de informações Diadorim. Artigos previamente submetidos em repositórios de pré-prints são aceitos e considerados originais para publicação.
Este é um periódico científico de acesso aberto o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários têm permissão para ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular os textos completos dos artigos, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal, sem solicitar permissão prévia do editor ou do autor. Da mesma forma, não cobra dos autores nenhuma taxa ou encargo referente ao processo de submissão, avaliação, e edição. Todos os trabalhos publicados na revista são licenciados sob a licença Creative Commons atribuição (CC BY 4.0). Os autores tem a permissão para depositar todas as versões de seus artigos em um repositório institucional.
- Periodicidade
Contínua.
- Preservação Digital
Esta revista utiliza o sistema LOCKSS para criar um sistema de arquivo distribuído entre as bibliotecas participantes e permite às mesmas criar arquivos permanentes da revista para a preservação e restauração. Saiba mais...
- Declaração de Direito Autoral
Ao submeter um artigo para publicação o autor se responsabiliza publicamente por seu conteúdo respondendo nos termos da legislação que rege os direitos autorais no Brasil, perante a RBSH, perante terceiros e eventuais prejudicados, arcando com todos os ônus decorrentes de plágio, contrafação e outras formas ilegais de reprodução do texto de outrem. A RBSH recomenda que sejam adotados critérios de atribuição de autoria, conforme orienta o White Paper. Além disso, os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.
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Taxas de processamento de artigos
A Revista Brasileira de Sexualidade Humana não cobra nenhuma taxa de processamento de artigo e tampouco pelos manuscritos submetidos para avaliação, revisão, publicação, distribuição ou download.
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Diretrizes de Boas práticas
A RBSH segue as boas práticas do White Paper, não aceitando condutas antiéticas de qualquer participante do processo editorial. Da parte dos autores, em nenhuma circunstância o plágio, ou qualquer atitude antiética, será admitida. Como parte de sua política, a RBSH utiliza o software CopySpider para verificação de similaridade de textos. É de responsabilidade dos autores a garantia de originalidade do conteúdo dos artigos submetidos, dos quais se espera a submissão a um periódico por vez. Ou seja, o mesmo artigo submetido não deve ser simultâneamente submetido a outros periódicos.
Políticas de inclusão e diversidade
A Revista Brasileira de Sexualidade Humana tem um comprometimento especial com políticas de inclusão e diversidade, principalmente a sexual. Temos publicado uma série de artigos que abordam a realidade do público LGBTQIAP+, além dos que tratam sobre a equidade de gênero.
A equipe editorial é composta por pessoas de vários gêneros e orientações sexuais e afetivas, valorizando a diversidade e evitando assim que as avaliações sejam atravessadas por discriminação, intolerância, perseguição, exclusão e/ou qualquer ato embasado em noções preconceituosas.
Qualquer artigo que revele perspectivas homofóbicas, transfóbicas, machistas, sexistas e misóginas, será rejeitado.
Para que seja adotada uma linguagem inclusiva e diversa, listamos sugestões para a redação dos artigos. A não adoção das diretrizes não implicará em rejeição do manuscrito para avaliação, no entanto a linguagem não inclusiva poderá ser questionada pelos pareceristas.
Utilização de linguagem inclusiva
1. Embora o conteúdo publicado possa promover reflexões críticas sobre desigualdade de gênero, idade, raça, etnia, cultura, religião, orientação sexual e identidade de gênero, é fundamental não aludir que uma pessoa é superior a outra em razão das características acima citadas.
2. Deve-se evitar termos com conotações pejorativas e negativas, que possam reproduzir estereótipos derivados de desigualdades estruturais da sociedade.
3. Sugere-se a adoção de terminologia inclusiva de gênero, preferindo-se a utilização de termos neutros (ex. o profissional de saúde em lugar do médico ou psicólogo; a pessoa em tratamento, em lugar do paciente) ou de ambos os gêneros gramaticais (ex. o/a terapeuta; a educadora e o educador).
3.1 Deve-se ponderar a utilização de ambos os gêneros gramaticais com a objetividade e a inteligibilidade do texto, visto que o uso excessivo de) tal opção pode eventualmente prejudicar a sua precisão.
3.2 Também é possível suprimir o gênero gramatical, quando desnecessária a identificação (por ex. especialistas afirmam, em lugar de “os” especialistas afirmam); ou utilizar termos coletivos (ex. o corpo docente, em lugar de os docentes; a comunidade científica, em lugar de os cientistas).
4. Padronizar o estilo de referência a autoras e autores, sempre usando sobrenome por extenso, seguido de iniciais. Ver em instrução aos autores.
Recomenda-se consulta ao Manual de Linguagem Inclusiva do Senado brasileiro; FRANCO, Paki Venegas; CERVERA, Julia Pérez. Manual para o uso não sexista da linguagem e Manual de Comunicação LGBTI+.
Em inglês, ver: Orientações Elsevier e Manual da ONU.
Em espanhol, ver: Manual da ONU e Orientações da Universidad de Valencia.
Em pesquisas empíricas, recomenda-se atenção às orientações do ‘Sex and Gender Equity in Research – SAGER – guidelines’.
- Política de verificação de plágio
A equipe editorial da revista utiliza um software de detecção de plágio antes do manuscrito ser enviado à avaliação por pares. A revista não aceita nenhum tipo de plágio, incluindo a publicação de trechos do próprio autor sem a adequada citação. A RBSH segue as orientações do White Paper e do COPE para lidar com os casos em que o plágio é incorrido
- Protocolo de interoperabilidade
A revista segue padrões e protocolos de integração/interoperabilidade por meio do Open Archives Iniciative Protocol for Metadata Harvesting (OAI-PMH): https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/oai.
- Histórico da revista
A Revista Brasileira de Sexualidade Humana - RBSH é veículo oficial de comunicação e divulgação científica da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH). Foi criada no ano de 1990, com abordagem multidisciplinar, acompanhando a missão da SBRASH como promotora da ciência. Inicialmente publicava artigos – em sua maioria opinativos e de revisão – dos profissionais já envolvidos com o estudo da sexualidade humana no Brasil, que gentilmente se disponibilizaram a escrever, atendendo à solicitação dos editores. Todo o trabalho de revisão e edição era realizado manualmente. Com o tempo, a RBSH foi adotando boas práticas e rigor científico, ampliando o conselho editorial e publicando artigos de pesquisa. Atualmente recebe muitas submissões, principalmente de autores brasileiros, das áreas da saúde, educação e sociocultural. Ao longo de 3 décadas a RBSH teve versões impressas, e DVD, até que se tornou totalmente digital, passando, em 2018, para um sistema aberto, em plataforma OJS, oferecendo a oportunidade de ser fonte de consulta para qualquer pessoa em todo o mundo. Algumas poucas edições são monotemáticas e outras são uma compilação de trabalhos apresentados em Congressos da Sociedade. A partir de 2022, passou de periodicidade semestral para publicação contínua, acompanhando a tendência dos periódicos de excelência.
Catalogação na publicação
Elaborada por Sandra Batista de Jesus CRB-5/1914