A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE DE FILHOS/AS AUTISTAS:
O QUE A LITERATURA CIENTÍFICA NACIONAL OFERECE?
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v30i1.70Palavras-chave:
Autismo; Educação Sexual; Família; SexualidadeResumo
A palavra autismo é derivada do grego “autos” com o sentido de “voltar-se para si mesmo”. As primeiras investigações do autismo iniciaram-se em 1911 pelo psiquiatra Eugen Bleuler, sendo estudado especificamente em 1943 pelo psiquiatra Léo Kanner, recebendo novas concepções a partir da década de 80 com a chegada dos Manuais Diagnósticos e Estatísticos (DSM) e da Classificação Internacional de Doenças (CID), sendo classificado atualmente como Transtorno do Espectro Autista (TEA). O que a literatura nacional oferece para compreender a sexualidade do autista? Para responder essa indagação foi realizado uma revisão bibliográfica sistemática e meta-análise nas seguintes bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações). As palavras-chave foram autismo, Educação Sexual, família e sexualidade. Resultados: 07 trabalhos publicados (Scielo 01; BDTD 06) excluídos 02 não relacionados à temática. Foram analisados 05 na íntegra categorizados por eixos temáticos: familiares (3); professores (1); outros profissionais: fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e professor especialista (1). Nota-se um número insignificante de estudos focando a sexualidade do autista, essa realidade desvela a necessidade de investimento em formação profissional e multidisciplinar para orientar e dialogar com a família, escola, igreja e outras matrizes de sentidos acerca das manifestações afetivo/sexuais do autista.