DESPUÉS DE TODO, ¿QUÉ ES LA LGBTFOBIA?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1115

Palabras clave:

Dispositivo, Género, LGBTfobia, Orientacón Sexual

Resumen

Este estudio pretende despertar reflexiones sobre la LGBTfobia como concepto, socialmente asociado a la estigmatización de las personas LGBT por estar fuera de los contornos institucionales históricamente sacralizados por el cisexismo, en referencia al género y a la orientación sexual. En esta reflexión, la LGBTfobia es entendida conceptualmente como un dispositivo dentro del mismo prisma de Michel Foucault, dada la existencia intencional de acciones y mecanismos de dominación por parte del aparato de las instituciones, aunque sea de forma velada. Tales prácticas intencionales culminan en la producción de innumerables formas de violencia, deshumanización y muerte — de quienes no se adhieren al sistema sexo-género vigente. Así, al tratar de un dispositivo, concluimos que las vulnerabilidades resultantes de la LGBTfobia no deben ser vistas ni como una cuestión individual, ni como análogas al racismo, pues eso refuerza el borramiento de las particularidades estructurales, así como las gradaciones de las confrontaciones cotidianas de la población LGBT.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gilson Gomes Coelho, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutor em Psicologia pela UNESP/ Assis. Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul  (UFMS), Paranaíba, Brasil. 

Plábio Marcos Martins Desidério, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Doutor em Comunicação pela UNB/ Brasília. Professor associado da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Colegiado de História, Araguaína, Brasil. 

Luisa Pereira Rocha, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Paranaíba, Brasil.

Citas

BENTO, B. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, p. 549-559, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-026x2011000200016

BORRILLO, D. Homofobia: história e crítica de um preconceito. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei nº 672/2019. Senador Weverton Rocha. 2019. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleggetter/documento?dm=7916960&ts=1567535186302&disposition=inline. Acesso em: 13 abr. 2021.

BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Editora José Olympio, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.30612/nty.v7i10.10315

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.54580/r0301.15

BUTLER, J. Corpos Que Importam: os limites discursivos do sexo. n-1 Edições, 2019.

CASTAÑEDA, M. O Machismo Invisível. Tradução: Lara Christina de Malimpensa. São Paulo, A Girafa Editora, 2006.

CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos feministas, Florianópolis, p. 171-189, 2002. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-026x2002000100011

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed Editora, 2008.

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução: Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FAVERO, S. Cisgeneridades precárias. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, Rio Grande do Norte, v. 13, n. 20. p. 169-197, 2019.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 22 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2006. Acesso em: 13 maio. 2020.

FOUCAULT, M. História da sexualidade 1: a vontade de saber. São Paulo/Rio de janeiro: Paz e Terra, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.9771/ccrh.v5i16.18821

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade. Tradução: Mathias Lambert, v. 4, 2004.

GUIMARÃES, R. D. C. P. Estigma e diversidade sexual nos discursos dos(as) profissionais do SUS: desafios para a saúde da população LGBT. 2018. 148 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva), Universidade de Brasília, Brasília, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312021310128

JESUS, J. G. Homofobia: identificar e prevenir. Rio de Janeiro: Metanoia, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.22409/rg.v17i1.868

LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

MEDEIROS, E. S. Necropolítica tropical em tempos pró-Bolsonaro: desafios contemporâneos de combate aos crimes de ódio LGBT fóbicos. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 287-300, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.29397/reciis.v13i2.1728. Acesso em: 13 fev. 2022.

OKITA, H. Homossexualidade: da opressão à libertação. São Paulo: Editora Sundermann, 2007.

OLIVEIRA, J. M. D.; MOTT, L. (Orgs.). Mortes violentas de LGBT+ no Brasil - 2019: Relatório do Grupo Gay da Bahia. 1 ed. Salvador: Editora Grupo Gay da Bahia, 2020. Disponível em: https://grupogaydabahia.com.br/relatorios-anuais-de-morte-de-lgbti/. Acesso em: 13 mar. 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/acref/9780195301731.013.41538

OYĚWÙMÍ, O. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Bazar do Tempo Produções e Empreendimentos Culturais LTDA, 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2023.e90791

PEIXOTO, V. B. Violência contra LGBTs no Brasil: a construção sócio-histórica do corpo abjeto com base em quatro homicídios. 2018. 235 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.22239/2317-269x.01514

PRECIADO, B. P. Manifesto Contrassexual. São Paulo: N-1 Edições, 2017.

ROSA, E. B. D. P. R. Cisheteronormatividade como instituição total. Cadernos PET-Filosofia, Paraná, v. 18, n. 2, 2020. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/petfilo/article/view/68171. Acesso em: 13 dez. 2021.

SIMÕES, J. A.; FACCHINI, R. Na trilha do arco-íris: do movimento homossexual ao LGBT. Editora Fundação Perseu Abramo, 2009.

TOLEDO, L. G.; TEIXEIRA FILHO, F. S. Lesbianidades e as referências legitimadoras da sexualidade. Estudos e pesquisas em psicologia, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 729-749, 2010. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/epp.2010.8910

TOLEDO, L. G.; PINAFI, T. A clínica psicológica e o público LGBT. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 137-163, 2012. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-56652012000100010

TOLEDO, L. G. Sexualidade e diversidade: reflexões sobre a exclusão no campo educacional. In: CANOSA, A. C.; ZACHARIAS, R.; KOEHLER, S. M. F (Orgs). Sexualidades e violências: um olhar sobre a banalização da violência no campo da sexualidade. São Paulo: Ideias & Letras, 2019. p. 115-128. DOI: http://dx.doi.org/10.48021/978-65-5956-776-8-c2

VALADARES, G.; ALMEIDA, J. P. R. Direito Constitucional: A LGBTfobia como resultado do discurso de ódio. In: DESLANDES, K. (org.). Homotransfobia e direitos sexuais: debates e embates contemporâneos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018, p. 53-66.

VECCHIATTI. P. R. Apresentação. In: DESLANDES, K. (Org.). Homotransfobia e direitos sexuais: debates e embates contemporâneos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018. p. 15-29.

Publicado

2023-10-18

Cómo citar

Coelho, G. G., Desidério, P. M. M., & Rocha, L. P. (2023). DESPUÉS DE TODO, ¿QUÉ ES LA LGBTFOBIA?. Revista Brasileira De Sexualidade Humana, 34, 1115 . https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1115

Número

Sección

Opinativos e de Revisão