AS CIRURGIAS SOBRE A VULVA E A SEXUALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v16i2.471Palabras clave:
Sexualidade, doenças da vulva, câncer de vulva, cirurgia conservadoraResumen
A vulva, órgão externo (estético) e de função sexual, exige cuidados especiais quando necessária uma intervenção cirúrgica. A grande variedade de tamanho e de constituição das estruturas vulvares faz com que algumas pessoas interpretem como anomalia uma variante anatômica absolutamente normal, como pequenos lábios um pouco maiores que a média. Assim, a plástica de pequenos lábios é uma cirurgia que existe mas é de indicação excepcional. As cirurgias de cistos ou de tumores benignos devem ser delicadas, para não deixar seqüelas. O câncer de vulva, que vem tornando-se mais freqüente em adultos jovens, deixando de ser próprio das idosas, tinha, como tratamento primário preferencial, a vulvectomia radical com linfadenectomia, hoje usada apenas em tumores avançados. Com as pacientes cada vez mais jovens, os tumores em fase inicial tornando-se freqüentes, ainda a moda de cirurgias conservadoras para câncer, tudo levou a defender o tratamento conservador. Hoje, o tratamento do tumor invasor de vulva tem como padrão oficial, em tumores laterais, uma cirurgia que conserva o clitóris e a hemivulva contralateral, com repercussão positiva sobre a sexualidade.