SEXUALIDADE DO LESADO MEDULAR. ESTUDO DE TRÊS VARIÁVEIS
DÚVIDAS, ORIENTAÇÕES E FREQÜÊNCIA DE COITOS PÓS TRAUMA
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v14i1.576Palabras clave:
lesado medular, sexualidadeResumen
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a realidade da vida sexual do lesado medular na cidade de Uberlândia, principalmente no que concerne a capacidade em desenvolver sua sexualidade nessa nova condição de vida, assim como, através deste instrumento, iniciar a conscientização dos paciente sobre suas possibilidades de atuação sexual e exploração da sexualidade após a lesão medular.Foram entrevistados voluntários portadores de lesão medular (n = 24),estáveis clinicamente e em condições de atendimento ambulatorial. Todos os voluntários portadores de lesão medular foram provenientes da instituição APARU - Associação dos Paraplégicos de Uberlândia - e da Clinica-Escola de Fisioterapia da UNIT - Centro Universitário do Triângulo. Foi aplicado um questionário contendo 16 questões de múltipla escolha e 9 questões dissertativas no período de três meses. Após a aplicação do questionário obteve-se como resultado que dos pacientes entrevistados 62,50/o mantém relação sexual após a lesão, 33,3°/o não mantém e 4, 170/o nunca teve. Pode-se observar que 62,50/o apresentaram dúvidas e medos em relação à descoberta da sexualidade após a lesão, o que é confirmado através de outro dado que mostra a não obtenção de ajuda profissional em 70,8 30/o dos entrevistados. Pode-se concluir que há necessidade de uma maior interação entre terapeuta- paciente visando uma maior informação do paciente com relação a sua nova condição de vida.