MITOS SOBRE A SEXUALIDADE DO LESADO MEDULAR
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v15i2.501Palavras-chave:
Sexualidade, Lesão medular, Deficiência físicaResumo
Neste artigo, trata-se de desvendar o que há de fato e o que há de mito nas crendices em torno da sexualidade do deficiente físico, em especial, da pessoa com lesão medular. São discutidas crenças errôneas de domínio popular de que o deficiente físico é um ser assexuado, que não possui atrativos físicos, que não pode ter ereção, que não sente prazer e que não pode reproduzir. Conclui-se que, embora a disfunção sexual do lesado medular venha recebendo atenção crescente por parte de profissionais da área de reabilitação, os aspectos fisiológicos e médicos da disfunção sexual têm sido enfatizados em detrimento dos aspectos emocionais da sexualidade que, por sua vez, têm se revelado muito mais determinantes que os fatores físicos na satisfação sexual e na qualidade dos relacionamentos entre parceiros. Em suma, o texto enfatiza que a deficiência em si não constitui um empecilho para a obtenção de gratificações com a vida sexual.