LA BIOÉTICA COMO HERRAMIENTA DE CRÍTICA DE LAS POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE SALUD REPRODUCTIVA FEMENINA Y EDUCACIÓN SEXUAL EN BRASIL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35919/rbsh.v33.1056

Palabras clave:

Bioética, Salud Reproductiva, Educación sexual, Políticas públicas

Resumen

En Brasil, la tasa de embarazo en la adolescencia está muy por encima del promedio mundial. Mientras que en todo el mundo el promedio es de 41 niñas, en América Latina es de 62 a cada mil y, en Brasil, alrededor de 53 niñas se convierten en madres. En el informe publicado por la Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud (OPS/OMS), el Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF) y el Fondo de Población de las Naciones Unidas (UNFPA), 930 adolescentes dan a luz todos los días en Brasil. Entre esos números, es necesario destacar el número promedio de abortos realizados por adolescentes, colocando los datos sobre el embarazo en la adolescencia en un espectro que también es relevante para los problemas de salud femenina. Muchos adolescentes inician su vida sexual llenos de miedo y desinformación, cuando esta actividad debería ser saludable y no generar ningún riesgo, por ello, el conocimiento sobre la salud sexual, como el uso de métodos anticonceptivos, por ejemplo, es de suma importancia en esta etapa, ya que, además de prevenir embarazos no deseados, también les previene de infecciones de transmisión sexual. La Organización Mundial de la Salud (OMS) señala que las cifras sobre el embarazo adolescente podrían evitarse mediante educación sexual y la información sobre el uso correcto de métodos anticonceptivos efectivos. Por lo tanto, este artículo utilizó de la modalidad de investigación bibliográfica y documental, con el objetivo de analizar los documentos oficiales para la salud reproductiva femenina y la educación sexual en Brasil en los últimos 5 años (2016 2021), con el fin de encontrar correlaciones entre documentos que se refieren a políticas públicas y datos estadísticos sobre salud reproductiva femenina, utilizando la bioética como marco teórico crítico. Como resultado, fue posible verificar la efectividad de las políticas públicas de salud reproductiva femenina y de educación sexual para combatir la alta tasa de embarazos que ocurren en la adolescencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Angélica Antonechen Colombo, Instituto Federal do Paraná (IFPR)

Doutora em Educação para as Ciências e a Matemática pela IFPR, Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), Curitiba, Brasil.

Citas

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Atlas, 1991.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Brasília, 1996.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Lei n. 10.172, de 9/1/2001. Estabelece o Plano Nacional de Educação. Brasília, DF, 10 jan. 2001.

BRASIL, Ministério da Saúde. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007a. Disponível em:

BRASIL. Decreto presidencial No. 6.286, Programa Nacional de Saúde na Escola. Brasília, 2007b.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica no 26: Saúde Sexual e Reprodutiva. Brasília, 2013.

BRASIL. Lei Federal 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 25. Jun. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Proteger e Cuidar da Saúde dos Adolescentes Atenção Básica. Brasília, 2018a.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018b.

COLOMBO, A. A.; GOULARTE, A.L.; BIANCO, J. V.; AZZOLINI, M. L. A bioética como instrumento de crítica às políticas públicas em saúde reprodutiva feminina e educação sexual no Brasil. Anais [...], São Paulo, SP: EPUSP – Escola Politécnica, 2022. p. 336-336.

COLOMBO, A. A.; GOULARTE, A. L.; BIANCO, J. V.; AZZOLINI, M. L. A bioética como instrumento de crítica às políticas públicas em saúde reprodutiva feminina e educação sexual no Brasil. Poster apresentado na 20o Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. In: FEBRACE 2022. São Paulo, SP: EPUSP – Escola Politécnica, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.21041/conpat2019/v3rec285

DINIZ, D.; GUILHEM, D. Bioética feminista na América Bioética feminista na América Latina: a contribuição das atina: a contribuição das mulheres. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 599-612. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/hFScd4DfPPhm7nVH3wZn8Ks/?lang=pt

DINIZ, D. Conflitos Morais e Bioética. Brasília. Letras Livres. 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0104-026x2008000200015

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A POPULAÇÃO (UNFPA). Relatório Situação da População Mundial 2020 - Contra minha vontade: desafiando as práticas que prejudicam mulheres e meninas e, impedem a igualdade, 2020. 164 p. Disponível em: https://doi.org/10.26512/2016.07.d.22125

GARRAFA, V.; PORTO, D. Intervention bioethics: a proposal for peripheral countries in a context of power and injustice. Bioethics, v. 17, n. 5-6, p. 399- 416, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1467-8519.00356

GARRAFA, V.; MARTORELL, L.; NASCIMENTO, W. Críticas ao principialismo em bioética: perspectivas desde o norte e desde o sul. Saúde Soc., v. 25, n. 2, p. 442-451, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0104-12902016150801

OLIVEIRA, F. Por uma bioética não-sexista, anti-racista e libertária. Revista Estudos Feministas, p. 331-348, 1995.

PAHO. Fundo das nações unidas para a população (UNFPA). Adolescent pregnancy in latin america and the Caribbean. Agosto, 2020. 10 p. Disponível em: https://doi.org/10.26512/2016.07.d.22125

SUS. Ministério da Saúde & Brasil, Ministério da Mulher, da Família e dos direitos humanos. Adolescência primeiro gravidez depois. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.11606/t.7.2009.tde-11012010-145632

Publicado

2022-12-02

Cómo citar

Colombo, A. A. (2022). LA BIOÉTICA COMO HERRAMIENTA DE CRÍTICA DE LAS POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE SALUD REPRODUCTIVA FEMENINA Y EDUCACIÓN SEXUAL EN BRASIL. Revista Brasileira De Sexualidade Humana, 33, 1056. https://doi.org/10.35919/rbsh.v33.1056

Número

Sección

Opinativos e de Revisão