ORGASMO FEMININO
PREVALÊNCIA DE CRENÇAS ERRÔNEAS EM PERNAMBUCO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v26i1.146Palabras clave:
orgasmo, feminino, sexologia, educação, crenças errôneasResumen
Este estudo avaliou a prevalência das crenças errôneas relacionadas ao orgasmo feminino em pacientes do Estado de Pernambuco, Brasil. 166 indivíduos foram submetidos a questionário que investigou as características sociodemográficas e as crendices e superstições relacionadas ao orgasmo. Em sua maioria foram pacientes do sexo feminino, naturais do Recife, com bom nível de escolaridade, casados e católicos. Em média 49% dos entrevistados não sabiam como responder aos questionamentos ou optaram pela resposta relacionada à crendice. A crendice de maior prevalência foi sobre a intensidade do orgasmo, em que 66,2% dos pacientes acreditavam na afirmação: “Quanto mais demoradas as preliminares mais intensos serão os orgasmos”; e o questionamento que apresentou maior percentual de dúvida foi: “Existem dois tipos diferentes de orgasmos: o vaginal e o clitoriano”(26%). Concluímos que existe uma alta prevalência de crenças errôneas na população estudada, indicando que intervenções educacionais relacionadas ao ensino da sexualidade devem ser propostas.