EDUCAÇÃO SEXUAL E COMPORTAMENTO PREVENTIVO DE UNIVERSITÁRIOS
UM ESTUDO EXPLORATÓRIO
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v15i1.512Palabras clave:
Educação Sexual, Estudantes Universitários, Comportamento PreventivoResumen
Tendo em vista todos os problemas sociais envolvendo o comportamento sexual dos adolescentes (tais como o elevado índice de gravidez nesta fase; a incidência freqüente de abortos e um aumento nos casos de doenças venéreas), este estudo procurou verificar se a educação sexual advinda da escola e da família - as instituições sociais mais apropriadas para realizar esse tipo de orientação - influencia para que o adolescente adote um comportamento sexual preventivo. Foram aplicados, acidentalmente, questionários semi-abertos, em 149 estudantes de uma universidade do interior do estado de São Paulo. Constatou-se que apesar de 79,9% dos informantes apontarem ter recebido educação sexual satisfatória, não foram todos que fizeram uso de métodos preventivos, na primeira relação sexual, e que os utilizam, em suas relações sexuais atuais. Ainda, alguns estudantes demonstraram ter o "pensamento mágico" de que não têm como engravidar ou contrair alguma doença venérea, embora não se previnam eficazmente.