CONFERÊNCIA: A SEXUALIDADE NO ENVELHE(SER)
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v16i2.457Palavras-chave:
Sexualidade, finitude, envelhecimentoResumo
O homem é o único ser vivo que sabe que vai morrer. Isso o angustia, e ele busca para si ilusões de eternidade, como se pudesse esconder- se de sua provisoriedade. A finitude é vista por ele como uma limitação, não como o limite que é posto à vida. Olhar assim, o impede do verdadeiro crescimento rumo à maturidade e a alegria de viver. Finitude é condição humana, e nela somos desafiados a encontrar saídas para os limites, a encontrar motivação para manter a vida com dignidade, satisfação, prazer e sentido. Falar de envelhecimento é falar da consciência dessa finitude, da possibilidade de ser por ela desafiados, e da capacidade que temos de proceder à superação, à transformação, à metanóia, à mudança de atitudes. A vida é exigente de um ascender ao mais além. Nesse contexto a sexualidade nos convoca para a construção de um sujeito prazeroso e feliz.