O MAIOR É MELHOR?
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v16i1.488Palabras clave:
Falocentrismo, Percepção, Ícones e desempenho sexualResumen
A preocupação em relação ao tamanho do pênis e sua interferência na sexualidade, bem como estudos e pesquisas desenvolvidas na área, tem mantido a hegemonia masculina - androcentrismo e falocentrismo - cujo status vinculam-se a luta, poder e competição, promovendo e dando continuidade a crenças e mitos fortalecidos nos conceitos de divindade, potência, força e virilidade, determinando comportamentos, atitudes e percepções que tangenciam a imagem, na significação e resignificação de seus ícones. Vivendo-se uma cultura centrada na cultuação e valorização do corpo para obtenção de um "atrativo estático", novamente reforça-se conceitos de vigor e forma física, atrelados aos meios de comunicação que refletem normas e parâmetros, coletivos e individuais, que retroalimentam o sistema.Dada a existência de variáveis históricas, sócio-culturais, familiares e individuais, realizou-se uma pesquisa com o objetivo de caracterizar os aspectos anátomo- perceptivos do órgão sexual masculino, avaliando a relação existente entre os aspectos anatômicos, desempenho sexual e grau de satisfação.