ALEXITIMIA E MASCULINIDADES

DO SILÊNCIO AOS PROCESSOS DE DESCONSTRUÇÃO

Autores

  • Breno Rosostolato Faculdade Santa Marcelina

DOI:

https://doi.org/10.35919/rbsh.v30i2.92

Palavras-chave:

Masculinidades; Alexitimia

Resumo

Resumo: Os homens cresceram ouvindo expressões violentas tais como: ‘seja forte’, ‘não seja uma menininha’, ‘homem não chora’. Violência em forma de ideias; conceitos que formaram toda uma mentalidade, a cultura do machão. É este o cenário que persiste na sociedade: um jeito equivocado de como devem ser os homens. Homens que se constroem por meio da negação dos sentimentos. A negação de tudo o que não for considerado como “supostamente” masculino resulta na violência ao feminino, a fim de manter a virilidade e o padrão social de masculinidade. A “mitologia” por trás destas masculinidades é o macho, moldado num estereótipo tóxico, que produz posturas errôneas, inadequadas e agressivas. O macho, por exemplo, acredita que não pode dispensar mulher nenhuma, que deve estar sempre pronto ao sexo ou que tudo deve ser resolvido na brutalidade. Poder, controle e propriedade são aspectos hegemônicos que compõem um lugar ocupado pelos homens, mas, na realidade, revelam outra realidade, a da tristeza, solidão, abandono e medo. Muito embora o ideal masculino ainda seja perseguido pela maioria dos homens, a desconstrução deste tipo de masculinidade já está em curso, com a consequente saída de cena do macho. É neste contexto que apresentamos o conceito de Alexitimia, isto é, a dificuldade em reconhecer os sentimentos; e faremos isso nos debruçando sobre os estudos das masculinidades hegemônicas e tóxicas.

Palavras-chave: Alexitimia; masculinidades; hegemonias; toxicidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-12-31

Como Citar

Rosostolato, B. (2019). ALEXITIMIA E MASCULINIDADES: DO SILÊNCIO AOS PROCESSOS DE DESCONSTRUÇÃO. Revista Brasileira De Sexualidade Humana, 30(2), 55–64. https://doi.org/10.35919/rbsh.v30i2.92

Edição

Seção

Opinativos e de Revisão