A FORMAÇÃO DE PROFESSORES MULTIPLICADORES EM EDUCAÇÃO SEXUAL
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v26i2.139Palabras clave:
educação sexual, formação de professores, extensãoResumen
Educar para a sexualidade nas escolas constitui uma realidade possível, além de ser legislada no Brasil pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, decorrentes da última Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Entretanto, depois de quase vinte anos de vigência desta lei, encontramos professores despreparados em conteúdo e/ou à disposição para vencer as barreiras relacionais, administrativas e pedagógicas para atuarem na área. Por outro lado, os recentes ataques advindos de setores conservadores da sociedade sobre a implementação de discussões de relações de gênero nas escolas afetam diretamente projetos sobre educação para a sexualidade, posto que é impossível dissociar essas duas perspectivas, que dizem respeito às identidades das pessoas, parte essencial de suas vidas. Educar para a sexualidade inclui necessariamente a compreensão das relações de gênero como relações de poder e o respeito à diversidade. Neste sentido, tornam-se cada vez mais necessárias a adoção e a manutenção de processos/projetos de formação de educadores. Com este propósito implementamos disciplinas na Universidade Federal da Bahia e na Universidade Salvador, efetivamos ações extensionistas e cursos de especialização que se constituíram e ainda se constituem processos pedagógicos adequados para a formação de educadores em sexualidade. Nessas formações adotamos a metodologia participativa, que privilegia a construção coletiva de conhecimentos a partir de muito estudo e da experiência de todos os envolvidos. Situando-se, também, como participantes, os educadores valorizam as histórias e vivências do grupo, sentem-se estimulados à troca de Educar para a sexualidade nas escolas constitui uma realidade possível, além de ser legislada no Brasil pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, decorrentes da última Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Entretanto, depois de quase vinte anos de vigência desta lei, encontramos professores despreparados em conteúdo e/ou à disposição para vencer as barreiras relacionais, administrativas e pedagógicas para atuarem na área. Por outro lado, os recentes ataques advindos de setores conservadores da sociedade sobre a implementação de discussões de relações de gênero nas escolas afetam diretamente projetos sobre educação para a sexualidade, posto que é impossível dissociar essas duas perspectivas, que dizem respeito às identidades das pessoas, parte essencial de suas vidas. Educar para a sexualidade inclui necessariamente a compreensão das relações de gênero como relações de poder e o respeito à diversidade. Neste sentido, tornam-se cada vez mais necessárias a adoção e a manutenção de processos/projetos de formação de educadores. Com este propósito implementamos disciplinas na Universidade Federal da Bahia e na Universidade Salvador, efetivamos ações extensionistas e cursos de especialização que se constituíram e ainda se constituem processos pedagógicos adequados para a formação de educadores em sexualidade. Nessas formações adotamos a metodologia participativa, que privilegia a construção coletiva de conhecimentos a partir de muito estudo e da experiência de todos os envolvidos. Situando-se, também, como participantes, os educadores valorizam as histórias e vivências do grupo, sentem-se estimulados à troca de de experiências e à construção coletiva de novos saberes: múltiplos, amplos, diversificados, transformadores.