TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DOS TRANSTORNOS PARAFÍLICOS

Autores/as

  • Arnaldo Barbieri Filho Faculdade de Medicina Barão de Mauá de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.35919/rbsh.v28i2.21

Palabras clave:

Transtornos parafílicos. Comorbidades. Tratamento medicamentoso.

Resumen

O objetivo deste artigo foi apresentar as medicações utilizadas para o tratamento de Transtornos Parafílicos (TP), seus mecanismos de ação, efeitos colaterais e a importância das comorbidades presentes para a escolha da melhor droga para cada caso. Foi realizada revisão de literatura no Pubmed e Medline. Muitas medicações podem ser úteis: antidepressivos que agem no receptor serotoninérgico5HT2a, especialmente em casos de depressão e doenças ansiosas;
antipsicóticos, que são antidopaminérgicos, em psicoses; estabilizadores de humor em transtorno bipolar e impulsividade; naltrexona no alcoolismo; antiandrógenos de ação periférica ou central como os agonistas parciais do hormônio liberador de gonadotrofina hipotalâmico (agonistasLHRH), em casos mais severos. O melhor tratamento para cada indivíduo depende dos diagnósticos (sexual, psiquiátrico e médico geral). Tratar um indivíduo com doença de Wilson, psicose orgânica e transtorno exibicionista é diferente de trat ar um indivíduo com o mesmo TP, hipotireoidismo e depressão. É também importante tentar preservar a função sexual da maneira mais saudável possível. Por outro lado, é fundamental proteger a sociedade dos agressores sexuais. Questões éticas como a possibilidade de toxicidade das medicações devem ser amplamente discutidas e documentadas. Destaca-se o fato de que o uso de  antiandrógenos para castração química não é liberado no Brasil.

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Biografía del autor/a

Arnaldo Barbieri Filho, Faculdade de Medicina Barão de Mauá de Ribeirão Preto

Médico psiquiatra e sexólogo, Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina Barão de Mauá de Ribeirão Preto.

Publicado

2017-11-08

Cómo citar

Barbieri Filho, A. (2017). TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DOS TRANSTORNOS PARAFÍLICOS. Revista Brasileira De Sexualidade Humana, 28(2), 41–50. https://doi.org/10.35919/rbsh.v28i2.21

Número

Sección

Opinativos e de Revisão