O CORPO FALA

UNIVERSO DAS TRAVESTIS

Autores/as

  • Matheus Henrique Souza Alves
  • Maria Cristina de Moura-Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.35919/rbsh.v28i1.4

Palabras clave:

prostituição; corpo; travestis

Resumen

Pesquisa prospectiva, exploratória, de natureza quanti-qualitativa, que teve por objetivo caracterizar o ser travesti na população de profissionais do sexo em atividade, segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e fatores de risco para doenças sexualmente transmissíveis. Amostra composta por 12 travestis que têm como profissão a prostituição. Após a análise e interpretação dos dados coletados, as variáveis demográficas e socioeconômicas das travestis entrevistadas revelaram que 41,6% das participantes têm entre 21 a 25 anos de idade; em relação a renda mensal, 33,3% ganham mais de R$ 3.001; no grau de escolaridade houve variação de 41,7% com ensino médio completo e 33,3% com ensino fundamental completo; quando questionadas sobre a prostituição, 83,4% das entrevistadas pensam em sair da prostituição; a violência mais verificada foi a verbal, com 58,3%. As questões que permeiam o uso de álcool e outras drogas pelas travestis revelou que 91,7% das participantes usaram ou ainda usam algum tipo de droga, sendo maconha/cigarro o maior índice, com 50%. Os dados qualitativos submetidos à Análise de Conteúdo de Bardin (2011), geraram 9 categorias. Consideramos que a pesquisa apresentou uma visão sobre o mundo das travestis que têm como profissão a prostituição, colaborando para um olhar mais respeitoso sobre a opção e sobre as transformações realizadas em seu corpo enquanto travesti.

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Publicado

2017-06-01

Cómo citar

Souza Alves, M. H., & Moura-Ferreira, M. C. de. (2017). O CORPO FALA: UNIVERSO DAS TRAVESTIS. Revista Brasileira De Sexualidade Humana, 28(1). https://doi.org/10.35919/rbsh.v28i1.4

Número

Sección

Trabalhos de Pesquisa