REFLEXÕES SOBRE O LUGAR DA MULHER NA VIDA DA ESPOSA DO EMIGRANTE
DOI:
https://doi.org/10.35919/rbsh.v20i2.325Palabras clave:
Isolamento afetivo e sexual, Condição financeira, Parceira do emigranteResumen
No contexto emigratório internacional, a esposa do emigrante que permanece no país parece retroceder no campo das atribuições sociais. Muitas, na ausência do parceiro, reassumem integralmente o papel de mãe e dona-de-casa, deixando adormecido seu lado de mulher. Objetivando descrever as alterações sofridas na rotina da mulher, decorrentes da ida do parceiro para o exterior como emigrante, quatro delas foram estudadas em profundidade. Observou-se que o isolamento conjugal é responsável por situações de carência afetiva e sexual significativas. Na “inadequabilidade” de uma participação social mais ampla, limitam-se ao papel de dona-de-casa, tendo como único objetivo o cuidado dos filhos, do lar e, na melhor das hipóteses, dos investimentos do casal. A falta dos maridos é mais sentida quando seus filhos se tornam desobedientes ou apresentam algum problema de saúde.